terça-feira, fevereiro 24, 2004

Portugal

Esta é a ditosa Pátria minha Amada

A propósito do «debate» "A questão espanhola" do expresso online.


A espanha não nos quer integrar politicamente, simplesmente porque não estão dispostos a, ao contrário do que é agora, passarem a ter eles os prejuizos e nós os lucros.
Desde o 25 de Abril que Portugal tem estado numa espiral descendente, cortando aqui, cortando ali, desinvestindo na educação, na defesa, na saúde, em tudo. Qualquer dia chegam (ou já chegaram) à conclusão de que a própria existência do nosso Estado é um grande prejuízo, do qual a solução é a nossa integração na Espanha.
A solução não passa absolutamente por aí. Eu não quero ser espanhol tal como a esmagadora maioria dos portugueses, que mesmo maldizendo esta puta de vida que temos, estariam dispostos a lutar pela nossa independência.
Temos quase 1000 anos de história e sempre nos momentos cruciais, quando parecia que tudo estava perdido, que se mostrou a grandeza de Portugal, dando a volta na hora H. Recusamos a subjugação estrangeira há séculos e e recusaremos no futuro se necessário.
O que é precisamos é de reformular a nossa existência e de decidirmos o que queremos ser no futuro, se continuar esta espiral de decadência ou se decidimos fazer um novo Estado e moderno virado para o futuro, para a qualidade de vida dos seus cidadãos e defesa dos nossos direitos no nosso território e no mundo.
Haja mais dignidade e orgulho em sermos o que somos. Não é por termos agora uns politicos de merda que nos devemos cair em depressão e auto-flagelação. Não é o fim do mundo. Passamos agora um mau momento, mas melhores dias virão.

Tenho 25 anos, sou um jovem ainda, e tenho a certeza que não será dentro da minha vida útil que me forçarão a deixar de ser português. A juventude portuguesa tem sido muito negligenciada e menosprezada, mas seremos nós quem vai limpar a merda feita pela pior geração que Portugal já viu na sua existência, e tornar este num grande País do qual nos orgulharemos de viver e de dizer ao mundo quem somos.

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Campanha de prevenção rodoviária da má língua.



Obviamente que confiamos que os fiéis leitores da má língua não precisam deste género de campanhas, pois são gente com educação. Muito menos precisamos de campanhas com macacos a dizer que se eles aprendem (nesse caso a separar para reciclar), nós também deviamos aprender. Não é preciso que alguém nos diga que temos de ter cuidado, pra não bebermos, pra descansar, pois são tudo coisas do senso comum.
Então porque carga de águas, se isto é uma coisa do senso comum e ainda assim com tanta campanha de prevenção, nada tem resultado nas estradas portuguesas?
O que se passa então? Quais são as causas para esta guerra civil nas estradas? Nos ultimos anos a nossa rede viária e o nosso parque automobilistico melhoraram significativamente, tudo razões que eram alegadas como responsaveis fazia décadas, pela sinistralidade nas nossas estradas, mas o que é facto é que o número de baixas mantém-se estável.
O que se presume então é que a população condutora também aumentou, e consequentemente o número de imbecis nas estradas que querem provar por A mais B de que estas campanham não funcionam, testando pessoalmente se a segurança activa/passíva dos seus automóveis é a maravilha que tanto apregoam. Além disso, não devem achar muita piada a ideia de pagarem por uma coisa que não utilizam e vai daí e toca a fazerem-se de torpedos humanos contra os outros.
Já ouviram falar dos Stock Cars? Aqueles espectaculos em que há uma data de carros numa arena e ganha o ultimo que ainda conseguir andar uns metros? Se gostam de emoções, então sejam artistas do volante nos stock-cars. São só vantagens, testam aí as vossas seguranças activas/passívas, levam ao rubro as vossas emoções de machos puro-latinos, têm assistência médica a postos, não vá acontecer alguma e ainda ganham algum dinheirito com isso e principalmente não põem a demais população em risco de morte.

O grande erro é que estas campanhas são dirigidas a dois públicos alvos que são os imbecis e as crianças e só um deles (aparentemente) está a absorver a mensagem.
As crianças devem aprender bem cedo a comportar-se na estrada para quando chegarem a adultos não terem as mesmas atitude que os de hoje.
Quanto aos outros, há que dar a palmatória que no tempo dos nossos pais e avós não havia nada disso, mas por favor isso não é desculpa pois senso comum é senso comum e além disso as campanhas são feitas mesmo pra vos abrir os olhos, para recuperar o tempo perdido e daí que as façam a pensar no tal publico alvo imbecil, para que seja mais facilmente assimilado pelos coitadinhos que não aprenderam na escola que a segurança vem em primeiro lugar.
Simplesmente as campanhas não têm funcionado. O que tenho então a presumir é que os seus cérebros com a idade já tenham cristalizado, de modo a que não podem aprender mais nada.

O que se depreende então é que a educação no geral deve ser encarada como uma prioridade nacional, de modo a criarmos logo desde pequeninos cidadãos responsáveis e competentes em todos os sectores da sociedade.
O que se verifica é que a educação é actualmente encarada como uma despesa, em vez de um investimento no futuro e assim não haverá meios para atingirmos os nossos fins, sermos tão bons como o resto da europa. Enquanto as nossas escolas forem simples infantários um pouco mais puxados, e as universidades não derem condições que façam os alunos achar que estão a aprender algo verdadeiramente útil e innovador para as suas vidas profissionais do futuro, então não será ainda a nossa geração de jovens adultos (na casa dos 20 anos) que fará com que deixemos a cauda das estatísticas da Europa, e que possamos dizer de igual para igual com os outros de que somos portugueses.

Mas enfim, isso é outra história que tem pano para muitas outras mangas que tentarei desenvolver mais tarde neste blog.

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Novos URL's para facilitar

Infelizmente não tenho tido o tempo desejado para a Má Língua. Mas venho aqui anunciar os novos endereços, muito mais cómodos do blog e do forum. Actualizem os vossos bookmarks, e passem a palavra, sff :)

Acompanhem o blog da Má Língua em:

http://www.malingua-blog.tk


E comentem o mesmo, os usem-no como espaço aberto de exposição e debate de ideias, no Forum da Má Língua em:

http://www.malingua-forum.tk

quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Identidades em sociedade
Resposta a Gora Eta, no Forum da Má Língua

Quanto à questão das identidades nacionais ou de um povo, é verdade que se têm vindo a perder, mas creio que a maioria dessas perdas se deva a uma evolução social natural.

É claro que este assunto é mais complexo, mas decerto que se percebe que as sociedades evoluem. Mas a questão toma contornos mais graves devido à internacionalização e posterior globalização.

Desde que as sociedades se internacionalizaram para crescimento ou poderem compensar faltas internas que houve a invasão cultural dos vizinhos. Exemplo: a máquina de publicidade norte-americana, onde em plena guerra (e a guerra do Iraque não acabou, ao contrário do que tentam fazer-nos querer, ainda hoje morreram cerca de 100 pessoas) são capazes de passar um anúncio.

E nesta época de globalização a preservação cultural e independência da individualidade apenas pode acontecer devido à força e característica dessa mesma sociedade. Se lerem o meu topic Por Portugal (anda a circular em e-mail) , serão confrontados com uma análise do caso.

E conforme sempre disse: o problema português é social/cultural, por exemplo: a falta de civismo (cultural) e o alcool (social) são o maior conjunto de razões para a sinistrilidade rodoviária.

E exemplo: em Portugal não há sequer a defesa do que é nosso como em Espanha, por exemplo já se faz. Uma sociedade tem de defender os seus produtos não só naturais, mas também culturais. Há que ter orgulho em ser português e dizê-lo bem alto!!!!

Em relação às questões de reivindicação de independência no caso espanhol, não estou devidamente informado para que possa opinar particularmente. E para análise de situações análogas é necessário conhecer a história, e há diversos tipos de pedidos de independência, se bem que acho que os de territórios ocupados são os mais urgentes, e os de revoltados após pertencerem a um país muito menos válidos! Há casos que um povo de uma região que, apesar de pertencer a um país, vive à margem do mesmo por razões diversas como centralização ou acessibilidades, e que depois fazem "birras" tipo putos que querem governar-se!

Mas os estados-nações tendem a desaparecer, é a evolução "natural": porque a humanidade ainda vive a acreditar que será assim, pois na maioria estão a dormir, levaram lavagens cerebrais e culturais que fizeram perder a identidade. Exemplo: já não há manifestações, tanto de contentamento, como de descontentamento, que movam massas da forma que faziam antigamente! As pessoas são levadas a acreditar que nada podem fazer, e enquanto isso aumenta de número, vão-se criando defesas por parte dos que detêm o poder: para os poucos que não se deixam ir!

Mas vamos indo bem... somos o país do desenrascanço... e somos os melhores nisso!!
Censura Americanóide

Já havia mencionado a censura americanóide, mas para vós, internautas, apenas vim aqui deixar um link localizado na minha limpeza/organização dos imensos e mais diversos links que tenho em bookmarks.

Neste site podem consultar de A a Z a lista de livros banidos: Banned Books A-Z ... podemos encontrar o "Sex", da Madonna ou o conhecido "Mein Kampf" de Adolf Hitler.
Mas há também o ganibete de censura dos EUA, a lista de livros que uma escola não pode ter, bem como os temas que podem ser abordados são controlados, exemplo: uma teoria é dada como certa, como foi o caso da teoria das espécies, que nos EUA era única nas escolas, e nem sequer era ensinada outra possivel teoria... e como este caso há muitos...

Hipocrisia do país que se diz democrático, mas acima de tudo livre... apenas dá a noção de liberdade, pois até vigiados e controlados são (mas não é só lá! mas falo do caso especifico dos EUA,), e este é o método inicial: a programação das pessoas via ensino e acesso a conteúdos como livros. Mas na era da televisão a propaganda ganhou lugar, e na era das telecomunicações há lugar à conhecida polémica se há segurança ou invasão de privacidade... o que há é o possível controlo mesmo sem a lavagem cerebral ao longo de anos de propaganda... O American Way Of Life, não é mais que a predisposição para essa forma de estar, onde a realidade é fechada dentro de portas do país, e a informação controlada... e estaria aqui tempo que de momento não disponho, a contar situações, a expôr ideias, teorias, mas acima de tudo muita realidade!

sábado, fevereiro 07, 2004

Terrorismo Americanóide

Os EUA são supremos em campanhas de contra-informação, propaganda... e além da pena de morte, até ganibete de censura têm!!!

A defesa dos direitos humanos deveria chamar-se nos EUA, defesa dos interesses do governo norte-americano! Nem é do povo!

HIPÓCRITAS!

Tipo, ontem houve um atentado terrorista em Moscovo...hum.... não é o terrorismo a bandeira da campanha de ataques globais à escala mundial que os EUA estão a fazer? Pois, mas ontem ouvi a notícia na rádio de manhã ao acordar, e enquanto tomava o pequeno almoço numa altura em que o relógio marcava sete minutos (tempo de notícias em canais noticiosos começa a todos os zeros - vulgo hora certa)... pois nada vi!!!

Aposto que se uma simples granada tivesse explodido em New York, tinhamos um tempo de antena imenso a falar do terrorismo!!!!

Aliás... todos sabem que a grande vaga de terrorismo global (e não fundamentalista ou local) é devido à maneira de ser/estar dos americanos no mundo. Se bem que eles não sabem o que é o mundo, para eles só quando um atentado com aviões os atingiu é que perceberam que lá fora a coisa pode andar mal! E mesmo assim, não fazem ideia! Além dos locais de férias paradisíacos que um capitalista pode frequentar (e apenas conhece os hotéis explorados pelos compatriotas e não o país real em si!) e locais onde os EUA estão a intervir bélicamente - onde se vê o que interessa passar ao povo - manipulando opiniões - distorcendo a realidade do exterior para o país!

O capitalismo move a máquina de guerra com contratos milionários que inclusivé fornecem aos inimigos... mas para os EUA: inimigos inimigos negócios à parte!!!!!

Sobre o Iraque não digo que não tenha melhorado, porque algo ganharam, faltou foi um plano muito forte e concreto para após invasão... o que parece é que as coisas estão descontroladas em muitos focos... mas para o povo tem de ser dado tempo, e a posição a manter no terreno poderia ser outra.

A face da moeda do ataque foi inclusivé desmascarada... quer dizer, quem é que mesmo não tendo ouvido directamente da CIA não sabia?!!?!? Dahhhh... De americanóides não se espera outra coisa! A CIA não apresentou o Iraque e Saddam como uma ameaça real na altura, e não apontava com dados que implicassem uma invasão. Não havia armas de destruição macissa descobertas nem nada de mais. Mas o palhaço do Bush teve de responder ao terrorismo com TERRORISMO! Até porque a CIA não é uma entidade financeira ou do tipo - senão pedia a guerra, pois há que ver a guerra naquele instante na história como uma excelente saida económica (nada que não se saiba de caras!). Como se sabe é a atitude mais idiota que podia ter porque não haviam dados, mas não podia esperar pois são votos, e aliás, os americanóides nem sequer sabem o que é viver uma guerra dentro do seu território!

Quanto ao Iraque: não se preocupem!!!... As jazidas de pretóleo já estão a ser controladíssimas pelos norte-americanos!