sábado, dezembro 11, 2004

Descoberto o segredo do sucesso económico da Espanha

O segredo do sucesso económico da Espanha tá à vista.
É o corte na manutenção de tudo, neste caso nos aviões.

quinta-feira, junho 17, 2004

Uma imagem vale mil palavras


Lisboa, Campo Grande 16/06/2004

terça-feira, junho 08, 2004

Abaixo a continuação de roubo ao bolso dos tugas!

Assinem contra as portagens

Não nos dão nada de jeito e depois cobram tudo e impostos em tudo e o país de tanga... tanga é o que nos dão os políticos, legislativas? passeio à borliú!!!

ABAIXO AS PORTAGENS!!! Se queremos estradas decentes, não temos de pagá-las a vida toda sempre que queremos usar um metro de alcatrão em condições!!! E o IP5, em causa, é via de acesso internacional, imagem nossa também: visto que os políticos muito se preocupam com a imagem!

terça-feira, março 30, 2004

Pensem nisto

Derivados de Óleo, Resíduos e Futuro do Planeta Terra

A verdade é esta: há notícias que a recessão do petróleo está a chegar... não em 20 ou 30 anos (caso que faria com que esta geração cagasse na próxima) mas actualmente.

Efeitos disso todos sabem: guerra pelo petróleo (Bush vs Iraque) e a destabilização da economia de qq país, e nos EUA a gasolina já está a ser vendida a 3 dólares o litro em alguns sítios!

A sociedade tem o efeito de lavagem cerebral em que ninguém pensa em nada muito menos no futuro... primeiro está o imediato (todos nós somos assim), e há problemas que quando são discutidos todos nos chamam de hippies ou revolucionários ou na maior parte das vezes malucos. Mas pensem agora no caso, por exemplo, da sobrepopulação acompanhada pelos seus efeitos de lixos. Ninguém quer uma ETAR ou aterro na zona, mas para algum lado tem de ir, e o pior é que vai sempre parar à cadeia alimentar, ou aos lençóis friáticos. O problema é que muitos dos resíduos, principalmente industriais, não se conseguem reciclar totalmente. A solução apesar de parecer radical hoje, tem de ser tida em conta por mente não fechadas como as nossas, isto de queremos sobreviver (mas lá está sabemos que no nosso tempo de vida vivemos, mas mataremos o planeta para as novas gerações), é que não poderemos fabricar o que não podemos reciclar.

Se quiserem um exemplo, e isto porque só se pode acordar para a realidade planetária quando confrontados com algo, os suecos sabem bem o que virá. Começaram a ter casos de cancro devido aos produtos da cadeia alimentar estar contaminada por retardadores de combustão, que vinham das lamas (recclagem de esgotos e lixos) que eram espalhadas pelos terrenos agrícolas como adubo.

sexta-feira, março 26, 2004

Baeta

Pois é... parece que os meus problemas cerebrais andam a atacar-me! Realmente não tenho tido muita paciência para brainstormings, mas infelizmente os problemas são também externos... whatever! :P

Seja como for é incrivel como um corte de cabelo e barba faz-me vir "bloggar"!!!!!!! Partilho convosco algo que saiu das conversas de profissionais da tesoura, pois sai sempre muita coisa, e hoje um dos temas aqui exponho. A história dos filhos sairem de casa dos pais. Ao que parece a história de casa dos meus pais é vulgaríssima (se bem que outras coisas não o são!): os pais que adoptam animais para substituir filhos!!!

Segundo as conversas no baeta, é mesmo isso: linearmente falando, correm com os filhos (também linearmente escrevendo) e depois amparam-se num cão! Será então que na minha casa, o facto de o cão ter entrado antes da minha saída quer dizer algo? Ou será que o facto de viver como numa pensão onde quase não me cruzo com os meus pais fez-me um outsider?

O cão aqui realmente parece ter mais privilégios que eu! LOL É um irmão!

Mas outra coisa que dá que pensar é que ser baeta é uma boa profissão para filósofos, sociólogos, etc... eles conversam de tudo, o dia todo! E mesmo quem alegue que taxista é que é... nop... baeta não tem de ficar sozinho em nenhuma altura, a não ser que seja o único, mas num baeta clássico, como o que frequento desde que me conheço e tantos outros os há em Lisboa, são vários os artistas da casa!

O único tema comum em todas as vezes que lá vou não é o futebol!!! Há um tema que ultrapassa esse em termos referenciação: o Alentejo!

Mas realmente há muitos outros temas e pontos de vista curiosos, ou interessantes, ou cómicos, ou sei lá... mas não me apetece comentar muita coisa... não me apetece escrever/divagar...

Mas realmente, hoje fiquei a pensar que deve haver ligação entre os baetas e o blog.... os blogs deviam renomear-se para baetaslogs ou qq cozza do género. LOL

Fui...


domingo, março 14, 2004

Em que é que o Orgulho pode mudar as nossas vidas?

Pois é, estava eu a ler o Expresso Online e deu-me na altura pra escrever a rodos. Agora tenho de fazer o copy paste pra cá pró blog, em vez de ser o contrário! :P
Por isso sórry aos fiéis da má lingua pelo post em «2ª mão», heheeh

Aqui vai:

"(resposta a) Dunca 12:03 14 Março 2004
Melhor não diria. Tirou-me as palavras da boca. :P
Isto é tudo devido à deficiente formação da generalidade da população, é a falta de uma pitada de orgulho em Portugal.
Vejo sempre o pessoal com o "tenho vergonha em ser português" na na boca, mas não fazem ou propõem nada para fazer o contrario.
Portugal é o único país onde o bota-abaixo de si próprio parece ser chique.
Na minha opinião isto é uma questão também geracional. Nós juventude que cresceu já na CEE, agora UE, já somos uma geração que viajámos por essa europa fora sem necessidade de emigrar, e temos uma visão bem mais alargada do que pretendemos (e também o que não pretendemos) para o País.
Mas até chegar a hora de tomarmos o poder nas nossas mãos vai ser sempre a perder. Só esperamos é que ainda reste alguma coisa para que quando chegar a altura, o Estado não seja mais que uma simples administração local como são agora as Juntas de Freguesia.

A chave está no investimento maciço na Educação, para ganhar o tempo perdido em relação ao resto da Europa. E o que se passa é exactamente o contrário. Lá está, é considerado despesa em vez de ser investimento.

Quanto à espanha, ela faz o papel dela, isto é, incentiva os seus e bloqueia ao máximo os de fora, tal como qualquer outro país o faria, excepto cá. Eles lá têm orgulho em ser o que são, preferem claramente o que é nacional, tanto que até marcas internacionais «castelhanizam» os nomes para terem mais aceitação pelos consumidores, dou como exemplo o grupo AuChamp dos hipermercados que em espanha teve de mudar o nome para Alcampo, senão não venderia. Tem funcionado em Espanha, não tem, então porque não funciona também em Portugal?
Vão agora chamar os consumidores de fachos? O proteccionismo possível passa principalmente agora por aí, por nós próprios, e na hora de comprar, o poder é nosso.

Haja orgulho caramba!
Dizer que isto não tem futuro é só para os derrotistas. É demasiado fácil.
O orgulho é um sentimento natural dos seres humanos. Sabe tão bem! Não sentem quando os clubes portugueses têm grandes vitórias lá fora? No dia seguinte não parece que tudo corre mais fácil, é tudo mais leve, parece que tudo corre bem?
Então imaginem ter orgulho no País e em vós próprios, que é algo muito maior, e tudo correria muito melhor.

Portugal não é só o Estado. Dos políticos não podemos esperar nada, a não ser que vão mudando lugares no parlamento e a vez de fazer o bota a baixo, até que fialmente apareça alguém que tenha capacidade para sair desse circulo vicioso e ser superior ao bota-abaixo e ser realmente inovador e andar com isto prá frente. Portanto do Estado só temos o poder de esperar pacientemente por essa altura.
Portugal também somos nós no nosso dia a dia. Temos de trabalhar, mas trabalhar BEM. Não podemos pensar em fazer tempo a esperar pelas 8 horas estar sempre naquela rotina aborrecida.
A depressão é uma realidade e afecta na realidade as pessoas reais. É uma questão de quimicos. Pode ser tratado com quimicos anti-depressivos, ou pode ser ultrapassado focando-nos em nós próprios, percebendo o que está errado connosco e ESFORÇANDO-NOS para passo a passo (pois não é de um dia para o outro que se acaba com a depressão) irmos melhorando a nossa vida. Daí que o orgulho tenha um papel TÃO importante. O orgulho é um dos remédios para a depressão. Uma pessoa com orgulho tem de ser uma pessoa que gosta e está satisfeita consigo própria. Lá está de novo o circulo vicioso, os portugueses cada vez têm menos motivos para sorrir, para ter orgulho, então cada vez estão menos satisfeitos consigo próprios, então isso vai implicar no rendimento no trabalho e na relação com os outros.
Há falta de orgulho nos trabalhadores, nos empresários e nos politicos.
-Os politicos são beras, não têm orgulho, logo não se dão ao trabalho de dar o litro por todos nós, passando a dar o litro por eles próprios.
-Os empresários não têm orgulho, logo acham que pagar impostos é um prejuizo que mais vale não pagar (e nem é muito punido), logo em vez de se unirem contra a «investida estrangeira» e cresceram para não serem comidos, o que fazem é vender tudo ao melhor preço, etc, etc.
-Os trabalhadores ao verem isto tudo, com salários na mesma, não havendo a valorização de quem é bom em deterimento dos contactos... assim não dá, né? Ninguém é de ferro. Trabalhador desmotivado é trabalhador a meio-gás. Não admira que a produtividade não suba.

Passem a festejar os dias nacionais. Nos ultimos anos parece que há vergonha em os celebrar. É mais um dia feriado, pra fugir ao martirio do trabalho. Aproveitem para lembrar os nossos antepassados e usá-los como exemplos de optimismo, de luta e vitória contra as adversidades. Lá está... voltar a ter orgulho. Há que aproveitar e considerar esses dias como dias para melhorar a saúde mental dos portugueses. Considerem como uma terapia de grupo.
Não pensem só nos tempos do Salazar, que aquilo era uma cena «muita pesada», muita má, que erá só torturas e guerras e sofrimentos e faltas de liberdades, etc, que ele é que celebrar os dias nacionais, que portanto celebrar Portugal é ser-se facho. Fogo, vão dar uma volta! O gajo não volta mais. Esqueçam o mau, lembrem o bom. Desde quando dizer VIVA PORTUGAL é mau? Será que o passado foi só o Salazar?
Porque não se lembram dos descobrimentos? Das guerras pela restauração da independencia. Aquilo era uma vida brutalmente difícil comparado com o que temos hoje, e no entando se pensassemos se nós os portugueses do presente seriam capazes de «transplantados» para aquele tempo seriamos capazes de fazer o mesmo, não seriamos capazes de fazer o mesmo. Tempos em que a sobrevivência era literalmente uma questão de vida ou morte. Hoje em dia já desesperamos se apagarmos por acidente a pasta dos Favoritos da net.
Olhemos para o passado como inspiração e não como remorso. A bem da nossa saúde mental, e para o melhor desempenho de nós próprios como pessoas e depois no conjunto como País.

Ena Dunca!! O que já escrevi! HEHEHE :P
Afinal tinhas-me roubado o que tinha da ponta da lingua, mas afinal ainda havia qualquer coisa escondida na garganta.
Espero ter feito sentido. :P
Tenho postar isto lá no blog! :)
Pensem no que disse que não doi nada foi escrito no momento, de coração aberto, isento de partidarites.
Ter orgulho em ser portugues, e por aí fora não é ser-se um «porco nacionalista» de direita.
Mudar o mundo não é uma coisa tão abstrata. Começa connosco mesmo, depois na nossa familia, no bairro, concelho e........vai subindo até chegar ao topo. Já disse 1000x, o orgulho não vem de cima, vem de baixo. Senão bem podem esperar sentados.

Xauzinho
e ja agora... http://ma-lingua.blogspot.com :)"

Não podia deixar de fazer a pub, LOL!

terça-feira, fevereiro 24, 2004

Portugal

Esta é a ditosa Pátria minha Amada

A propósito do «debate» "A questão espanhola" do expresso online.


A espanha não nos quer integrar politicamente, simplesmente porque não estão dispostos a, ao contrário do que é agora, passarem a ter eles os prejuizos e nós os lucros.
Desde o 25 de Abril que Portugal tem estado numa espiral descendente, cortando aqui, cortando ali, desinvestindo na educação, na defesa, na saúde, em tudo. Qualquer dia chegam (ou já chegaram) à conclusão de que a própria existência do nosso Estado é um grande prejuízo, do qual a solução é a nossa integração na Espanha.
A solução não passa absolutamente por aí. Eu não quero ser espanhol tal como a esmagadora maioria dos portugueses, que mesmo maldizendo esta puta de vida que temos, estariam dispostos a lutar pela nossa independência.
Temos quase 1000 anos de história e sempre nos momentos cruciais, quando parecia que tudo estava perdido, que se mostrou a grandeza de Portugal, dando a volta na hora H. Recusamos a subjugação estrangeira há séculos e e recusaremos no futuro se necessário.
O que é precisamos é de reformular a nossa existência e de decidirmos o que queremos ser no futuro, se continuar esta espiral de decadência ou se decidimos fazer um novo Estado e moderno virado para o futuro, para a qualidade de vida dos seus cidadãos e defesa dos nossos direitos no nosso território e no mundo.
Haja mais dignidade e orgulho em sermos o que somos. Não é por termos agora uns politicos de merda que nos devemos cair em depressão e auto-flagelação. Não é o fim do mundo. Passamos agora um mau momento, mas melhores dias virão.

Tenho 25 anos, sou um jovem ainda, e tenho a certeza que não será dentro da minha vida útil que me forçarão a deixar de ser português. A juventude portuguesa tem sido muito negligenciada e menosprezada, mas seremos nós quem vai limpar a merda feita pela pior geração que Portugal já viu na sua existência, e tornar este num grande País do qual nos orgulharemos de viver e de dizer ao mundo quem somos.

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Campanha de prevenção rodoviária da má língua.



Obviamente que confiamos que os fiéis leitores da má língua não precisam deste género de campanhas, pois são gente com educação. Muito menos precisamos de campanhas com macacos a dizer que se eles aprendem (nesse caso a separar para reciclar), nós também deviamos aprender. Não é preciso que alguém nos diga que temos de ter cuidado, pra não bebermos, pra descansar, pois são tudo coisas do senso comum.
Então porque carga de águas, se isto é uma coisa do senso comum e ainda assim com tanta campanha de prevenção, nada tem resultado nas estradas portuguesas?
O que se passa então? Quais são as causas para esta guerra civil nas estradas? Nos ultimos anos a nossa rede viária e o nosso parque automobilistico melhoraram significativamente, tudo razões que eram alegadas como responsaveis fazia décadas, pela sinistralidade nas nossas estradas, mas o que é facto é que o número de baixas mantém-se estável.
O que se presume então é que a população condutora também aumentou, e consequentemente o número de imbecis nas estradas que querem provar por A mais B de que estas campanham não funcionam, testando pessoalmente se a segurança activa/passíva dos seus automóveis é a maravilha que tanto apregoam. Além disso, não devem achar muita piada a ideia de pagarem por uma coisa que não utilizam e vai daí e toca a fazerem-se de torpedos humanos contra os outros.
Já ouviram falar dos Stock Cars? Aqueles espectaculos em que há uma data de carros numa arena e ganha o ultimo que ainda conseguir andar uns metros? Se gostam de emoções, então sejam artistas do volante nos stock-cars. São só vantagens, testam aí as vossas seguranças activas/passívas, levam ao rubro as vossas emoções de machos puro-latinos, têm assistência médica a postos, não vá acontecer alguma e ainda ganham algum dinheirito com isso e principalmente não põem a demais população em risco de morte.

O grande erro é que estas campanhas são dirigidas a dois públicos alvos que são os imbecis e as crianças e só um deles (aparentemente) está a absorver a mensagem.
As crianças devem aprender bem cedo a comportar-se na estrada para quando chegarem a adultos não terem as mesmas atitude que os de hoje.
Quanto aos outros, há que dar a palmatória que no tempo dos nossos pais e avós não havia nada disso, mas por favor isso não é desculpa pois senso comum é senso comum e além disso as campanhas são feitas mesmo pra vos abrir os olhos, para recuperar o tempo perdido e daí que as façam a pensar no tal publico alvo imbecil, para que seja mais facilmente assimilado pelos coitadinhos que não aprenderam na escola que a segurança vem em primeiro lugar.
Simplesmente as campanhas não têm funcionado. O que tenho então a presumir é que os seus cérebros com a idade já tenham cristalizado, de modo a que não podem aprender mais nada.

O que se depreende então é que a educação no geral deve ser encarada como uma prioridade nacional, de modo a criarmos logo desde pequeninos cidadãos responsáveis e competentes em todos os sectores da sociedade.
O que se verifica é que a educação é actualmente encarada como uma despesa, em vez de um investimento no futuro e assim não haverá meios para atingirmos os nossos fins, sermos tão bons como o resto da europa. Enquanto as nossas escolas forem simples infantários um pouco mais puxados, e as universidades não derem condições que façam os alunos achar que estão a aprender algo verdadeiramente útil e innovador para as suas vidas profissionais do futuro, então não será ainda a nossa geração de jovens adultos (na casa dos 20 anos) que fará com que deixemos a cauda das estatísticas da Europa, e que possamos dizer de igual para igual com os outros de que somos portugueses.

Mas enfim, isso é outra história que tem pano para muitas outras mangas que tentarei desenvolver mais tarde neste blog.

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Novos URL's para facilitar

Infelizmente não tenho tido o tempo desejado para a Má Língua. Mas venho aqui anunciar os novos endereços, muito mais cómodos do blog e do forum. Actualizem os vossos bookmarks, e passem a palavra, sff :)

Acompanhem o blog da Má Língua em:

http://www.malingua-blog.tk


E comentem o mesmo, os usem-no como espaço aberto de exposição e debate de ideias, no Forum da Má Língua em:

http://www.malingua-forum.tk

quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Identidades em sociedade
Resposta a Gora Eta, no Forum da Má Língua

Quanto à questão das identidades nacionais ou de um povo, é verdade que se têm vindo a perder, mas creio que a maioria dessas perdas se deva a uma evolução social natural.

É claro que este assunto é mais complexo, mas decerto que se percebe que as sociedades evoluem. Mas a questão toma contornos mais graves devido à internacionalização e posterior globalização.

Desde que as sociedades se internacionalizaram para crescimento ou poderem compensar faltas internas que houve a invasão cultural dos vizinhos. Exemplo: a máquina de publicidade norte-americana, onde em plena guerra (e a guerra do Iraque não acabou, ao contrário do que tentam fazer-nos querer, ainda hoje morreram cerca de 100 pessoas) são capazes de passar um anúncio.

E nesta época de globalização a preservação cultural e independência da individualidade apenas pode acontecer devido à força e característica dessa mesma sociedade. Se lerem o meu topic Por Portugal (anda a circular em e-mail) , serão confrontados com uma análise do caso.

E conforme sempre disse: o problema português é social/cultural, por exemplo: a falta de civismo (cultural) e o alcool (social) são o maior conjunto de razões para a sinistrilidade rodoviária.

E exemplo: em Portugal não há sequer a defesa do que é nosso como em Espanha, por exemplo já se faz. Uma sociedade tem de defender os seus produtos não só naturais, mas também culturais. Há que ter orgulho em ser português e dizê-lo bem alto!!!!

Em relação às questões de reivindicação de independência no caso espanhol, não estou devidamente informado para que possa opinar particularmente. E para análise de situações análogas é necessário conhecer a história, e há diversos tipos de pedidos de independência, se bem que acho que os de territórios ocupados são os mais urgentes, e os de revoltados após pertencerem a um país muito menos válidos! Há casos que um povo de uma região que, apesar de pertencer a um país, vive à margem do mesmo por razões diversas como centralização ou acessibilidades, e que depois fazem "birras" tipo putos que querem governar-se!

Mas os estados-nações tendem a desaparecer, é a evolução "natural": porque a humanidade ainda vive a acreditar que será assim, pois na maioria estão a dormir, levaram lavagens cerebrais e culturais que fizeram perder a identidade. Exemplo: já não há manifestações, tanto de contentamento, como de descontentamento, que movam massas da forma que faziam antigamente! As pessoas são levadas a acreditar que nada podem fazer, e enquanto isso aumenta de número, vão-se criando defesas por parte dos que detêm o poder: para os poucos que não se deixam ir!

Mas vamos indo bem... somos o país do desenrascanço... e somos os melhores nisso!!
Censura Americanóide

Já havia mencionado a censura americanóide, mas para vós, internautas, apenas vim aqui deixar um link localizado na minha limpeza/organização dos imensos e mais diversos links que tenho em bookmarks.

Neste site podem consultar de A a Z a lista de livros banidos: Banned Books A-Z ... podemos encontrar o "Sex", da Madonna ou o conhecido "Mein Kampf" de Adolf Hitler.
Mas há também o ganibete de censura dos EUA, a lista de livros que uma escola não pode ter, bem como os temas que podem ser abordados são controlados, exemplo: uma teoria é dada como certa, como foi o caso da teoria das espécies, que nos EUA era única nas escolas, e nem sequer era ensinada outra possivel teoria... e como este caso há muitos...

Hipocrisia do país que se diz democrático, mas acima de tudo livre... apenas dá a noção de liberdade, pois até vigiados e controlados são (mas não é só lá! mas falo do caso especifico dos EUA,), e este é o método inicial: a programação das pessoas via ensino e acesso a conteúdos como livros. Mas na era da televisão a propaganda ganhou lugar, e na era das telecomunicações há lugar à conhecida polémica se há segurança ou invasão de privacidade... o que há é o possível controlo mesmo sem a lavagem cerebral ao longo de anos de propaganda... O American Way Of Life, não é mais que a predisposição para essa forma de estar, onde a realidade é fechada dentro de portas do país, e a informação controlada... e estaria aqui tempo que de momento não disponho, a contar situações, a expôr ideias, teorias, mas acima de tudo muita realidade!

sábado, fevereiro 07, 2004

Terrorismo Americanóide

Os EUA são supremos em campanhas de contra-informação, propaganda... e além da pena de morte, até ganibete de censura têm!!!

A defesa dos direitos humanos deveria chamar-se nos EUA, defesa dos interesses do governo norte-americano! Nem é do povo!

HIPÓCRITAS!

Tipo, ontem houve um atentado terrorista em Moscovo...hum.... não é o terrorismo a bandeira da campanha de ataques globais à escala mundial que os EUA estão a fazer? Pois, mas ontem ouvi a notícia na rádio de manhã ao acordar, e enquanto tomava o pequeno almoço numa altura em que o relógio marcava sete minutos (tempo de notícias em canais noticiosos começa a todos os zeros - vulgo hora certa)... pois nada vi!!!

Aposto que se uma simples granada tivesse explodido em New York, tinhamos um tempo de antena imenso a falar do terrorismo!!!!

Aliás... todos sabem que a grande vaga de terrorismo global (e não fundamentalista ou local) é devido à maneira de ser/estar dos americanos no mundo. Se bem que eles não sabem o que é o mundo, para eles só quando um atentado com aviões os atingiu é que perceberam que lá fora a coisa pode andar mal! E mesmo assim, não fazem ideia! Além dos locais de férias paradisíacos que um capitalista pode frequentar (e apenas conhece os hotéis explorados pelos compatriotas e não o país real em si!) e locais onde os EUA estão a intervir bélicamente - onde se vê o que interessa passar ao povo - manipulando opiniões - distorcendo a realidade do exterior para o país!

O capitalismo move a máquina de guerra com contratos milionários que inclusivé fornecem aos inimigos... mas para os EUA: inimigos inimigos negócios à parte!!!!!

Sobre o Iraque não digo que não tenha melhorado, porque algo ganharam, faltou foi um plano muito forte e concreto para após invasão... o que parece é que as coisas estão descontroladas em muitos focos... mas para o povo tem de ser dado tempo, e a posição a manter no terreno poderia ser outra.

A face da moeda do ataque foi inclusivé desmascarada... quer dizer, quem é que mesmo não tendo ouvido directamente da CIA não sabia?!!?!? Dahhhh... De americanóides não se espera outra coisa! A CIA não apresentou o Iraque e Saddam como uma ameaça real na altura, e não apontava com dados que implicassem uma invasão. Não havia armas de destruição macissa descobertas nem nada de mais. Mas o palhaço do Bush teve de responder ao terrorismo com TERRORISMO! Até porque a CIA não é uma entidade financeira ou do tipo - senão pedia a guerra, pois há que ver a guerra naquele instante na história como uma excelente saida económica (nada que não se saiba de caras!). Como se sabe é a atitude mais idiota que podia ter porque não haviam dados, mas não podia esperar pois são votos, e aliás, os americanóides nem sequer sabem o que é viver uma guerra dentro do seu território!

Quanto ao Iraque: não se preocupem!!!... As jazidas de pretóleo já estão a ser controladíssimas pelos norte-americanos!

quinta-feira, janeiro 29, 2004

E-mail: um meio de comunicação?

O e-mail é sem dúvida um excelente meio de comunicação, e hoje em dia facilita o contacto entre pessoas e empresas. Mas exceptuando empresas que tenham já criado uma equipa de resposta/apoio via e-mail, a comunicação prática desta ferramenta a que têm acesso do vosso computador fica aquém do que esperaria, na maioria dos casos, claro!

Senão digam-me: a vossa mailbox costuma ter mais mails de pub, mailing lists, e e-mails em cadeia - tipo passa a outro e não ao mesmo - com histórias, imagens e curiosidades, ou conversação com pessoas?

Há pouca gente a usar e-mail para dialogar, ou usar género carta, pelo menos é o que parece! O e-mail está em segundo plano quando queremos falar com alguém, ou então usamos e não obtemos resposta! Mas em relação a empresas (as que apontei em cima) é muito útil actualmente, e é preferível até este contacto em muitos casos!

Muitos, decerto, que têm amigos/conhecidos que mandam e-mails em cadeia, mas responder a e-mails pessoais... está de chuva! Alguns mesmo nem os leêm.

Ao que parece, o e-mail é mais uma ferramenta de entretenimento e divulgação que de comunicação.

O e-mail deverá (na maioria dos casos, pois para muitos já o é!) passar a ser mais uma caixa de correio como a que temos em casa (física)... mas também, já não se escrevem cartas como antigamente... deve ser por isso que a caixa de correio electrónica muitas vezes está a ser usada como a que temos em casa que recebe correspondência...

terça-feira, janeiro 27, 2004

O Fórum da má-língua não começa com o pé direito
Mensagem também «postada» no nosso fórum

Como já tinha ontem escrito no blog da má língua, a morte de Feher deixou-me profundamente estupefacto e comovido tal como a milhões de outros por todo o País que o viram em directo.
Este acontecimento trágico foi como uma perda da inocência para muitos jovens adultos, pelo menos a mim foi, onde nos apercebemos de que afinal não estamos aqui para sempre. Num momento podemos estar a sorrir como o Feher e literalmente um segundo depois podemos estar estendidos no chão sem qualquer esperança de voltar a levantar. Dá que pensar não dá? Aprendemos a dar mais valor a nós próprios e também aos que nos estão próximos.
Mas pelos vistos ao contrário do que seria de esperar, esta legitima onda de comoção está a ser escandalosamente aproveitada pela comunicação social com o único propósito de vender o mais possível.
Estou a notar uma grande hipocrisia geral, onde anteontem ouvia-se muito boa gente dizer que este jogador não valia nada, onde nem sequer lhe davam um grande futuro sequer no benfica e hoje toda a gente diz que ele era tão bom jogador, que toda a gente o conhecia está a ser considerado maior que o Pelé, quase como um semi-deus.
Convém lembrar que este Homem passou as passas do Algarve desde que veio aos 18 anos para Portugal, tal como passam muitos outros jogadores que são explorados por energúmeros que se chamam pelo nome de dirigentes desportivos e empresarios de jogadores e são descartados como lixo humano mal deixem de ter os rendimentos que lhes são esperados.
Convém lembrar isso. Foi preciso acontecer esta tragédia para agora passar a ser um heroi.
Creio que se o Feher nos estivesse a ver não gostaria de saber que agora depois de morto é que é bajulado.
É natural que uma tragédia transmitida em directo pela televisão venha a ter mais cobertura do que o normal, mas será que justifica 70 minutos de telejornal? O país não vive de mais nada? E as duas crianças que ontem tembém morreram sufocadas pelo CO2 de um esquentador mal ventilado? Por elas ninguém chora?

Vi hoje um homem junto ao estádio da luz a chorar pelo desaparecimento deste ser Humano. Mas quando abriu a boca fiquei completamente decepcionado. Não passava de mais um tapado pelo futebol. Em vez de lamentar muito bem a morte deste jovem e desejar que no futuro os hospitais estejam melhor equipados e respondam mais rapidamente a situações de emergencia como estas, não! Deseja apenas do fundo do coração para que no Euro2004 os jogadores tenham os malfadados desfibriladores à mão, não lhes volte a acontcer a mesma coisa. Sinceramente. Fico pasmado.

Também pasmado fiquei com o inesperado sucesso deste fórum, graças a um único comentário que não me agradou a mim nem a muita boa gente por este espaço cibernético. Mas mais pasmado e desagradado fiquei com a selvajaria com que reagiram as massas a este comentário inegavelmente maldoso, onde ao fim de 2 páginas de respostas desisti simplesmente de continuar a ler.

Valeu ao menos aqui o comentário coerente e contra a corrente do fórum do "Chama-me o que quiseres" que devia fazer chamar à terra algumas pessoas que por aqui deixaram comentários.

Quanto ao energúmero que começou tudo isto, apesar de EU ser o administrador deste fórum, nada farei, pois tem o direito a dizer o que bem lhe entende, quer eu goste, quer não goste. A minha ignorância por ele é a minha resposta, e acho que vocês deviam fazer o mesmo ou então . Nunca ouviram falar "a palavras loucas, orelhas moucas"?
Este fórum foi criado com o propósito de ser LIVRE, doa a quem doer e este foi a prova de ferro.
Repito que como administrador nada farei para eliminar a mensagem dessa pessoa e muito menos as suas réplicas, pois caso contrário este fórum deixaria de ser livre.
A democracia é assim mesmo, temos de aturar mesmo aqueles de quem não gostamos. O melhor é não lhes dar a importancia que elas não têm

Que o Feher esteja em paz, onde quer que esteja. Não sofrerá mais.
Agora é hora de cuidar dos vivos.

Os melhores cumprimentos a todos
Toni, o Geoterror

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Miklos Féher

Tragicamente hoje faleceu mais um jogador de futebol.
Parece que se está a tornar numa rotina.
Vitima da exploração e da ganancia humana?
Será que a um jogador de alta competição, que é acompanhado pelos melhores médicos e o melhor equipamento, que não lhe foi possivel detectar qualquer deficiencia do coração?
Será que sabiam, mas que os dinheiros envolvidos o obrigavam a dar o que não podia?
Isto dá muito que pensar, o quão frágil é a nossa vida. Num momento estamos a sorrir, no outro estamos mortos. E este era um atleta. Imaginem então nós que passamos as nossas vidas aborrecidas amarrados a uma cadeira todo a trabalhar ou a estudar, e passeando de cú tremido de carro para satisfazer a nossa preguiça.

Não costumo ligar muito ao futebol, excepto nas competições europeias quando participam os clubes portugueses, por isso não sei muito da vida deste homem.
Ninguém merece morrer assim.
Paz à sua alma.


1979-2004

domingo, janeiro 25, 2004

PÁTRIA OU MORTE! Mas cadê a Pátria?

Olá povão!
Toda a gente se queixa que eu não estou a contribuir com o meu génio neste blog. Não tenho outra alternativa senão dar-lhes razão, mas francamente também não me tenho sentido muito inspirado para este novo meio de debate de ideias.

Hoje deu-me no goto de escrever sobre Vende-Pátrias.

Mas que raio se estará a passar com País? Estará tudo louco ou é só impressão minha?
Porque se sente no ar este odor a desilusão, saber a decadência e soar a pessimismo?
Pressinto que vêm à nossa frente maus dias para Portugal. Não sei porquê mas dá-me a sensação que pertencerei à última geração de Portugueses genuínos em quase 1000 anos de História.
Vivemos numa época em que já ninguém tem vergonha na cara para dizer barbaridades, desde que estas sejam ditas para a televisão ou para qualquer jornaleco, mesmo áqueles que ainda se dizem de referência. Dá a impressão que quanto pior, melhor. Como de escândalos e boatos é o que o povão gosta, e a comunicação social está toda nas mãos de corporações (que de não-lucrativas não têm obviamente nada) então toca a explorar esta negra galinha dos ovos de ouro. Só se esquecem que ...
(to be continued due lack of time)
FORUM NOVO

Olá meu Povão!
Tenho o prazer de vos anunciar que o extraordinário blog mais conhecido dos portugueses já tem o seu próprio FÓRUM!
WEEEEeeeeeeeeeeeeeeeeee!!
Agora é a oportunidade do povão leitor poder dar o bota abaixo ao site do bota abaixo!
Disponível num link perto de si. :P
Força nesses dedos!!

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Uma volta ao Sol

Hummmm.... os anos parecem cada vez mais curtos! Há quem diga que são os "tempos modernos", em que as coisas se processam cada vez mais rápido, atribuindo à vida em sociedade uma sensação de que tudo corre e não nos aprecebemos de nada. Mas também há quem diga que é da idade!

Seja como for, realmente quando eramos novinhos, não tinhamos tanto tempo ocupado nem com que nos preocupar e realmente tinhamos tempo para tudo!!! Mesmo quando nos queixávamos que não...