Pois é, estava eu a ler o
Expresso Online e deu-me na altura pra escrever a rodos. Agora tenho de fazer o copy paste pra cá pró blog, em vez de ser o contrário! :P
Por isso sórry aos fiéis da má lingua pelo post em «2ª mão», heheeh
Aqui vai:
"(resposta a) Dunca 12:03 14 Março 2004
Melhor não diria. Tirou-me as palavras da boca. :P
Isto é tudo devido à deficiente formação da generalidade da população, é a falta de uma pitada de orgulho em Portugal.
Vejo sempre o pessoal com o "tenho vergonha em ser português" na na boca, mas não fazem ou propõem nada para fazer o contrario.
Portugal é o único país onde o bota-abaixo de si próprio parece ser chique.
Na minha opinião isto é uma questão também geracional. Nós juventude que cresceu já na CEE, agora UE, já somos uma geração que viajámos por essa europa fora sem necessidade de emigrar, e temos uma visão bem mais alargada do que pretendemos (e também o que não pretendemos) para o País.
Mas até chegar a hora de tomarmos o poder nas nossas mãos vai ser sempre a perder. Só esperamos é que ainda reste alguma coisa para que quando chegar a altura, o Estado não seja mais que uma simples administração local como são agora as Juntas de Freguesia.
A chave está no investimento maciço na Educação, para ganhar o tempo perdido em relação ao resto da Europa. E o que se passa é exactamente o contrário. Lá está, é considerado despesa em vez de ser investimento.
Quanto à espanha, ela faz o papel dela, isto é, incentiva os seus e bloqueia ao máximo os de fora, tal como qualquer outro país o faria, excepto cá. Eles lá têm orgulho em ser o que são, preferem claramente o que é nacional, tanto que até marcas internacionais «castelhanizam» os nomes para terem mais aceitação pelos consumidores, dou como exemplo o grupo AuChamp dos hipermercados que em espanha teve de mudar o nome para Alcampo, senão não venderia. Tem funcionado em Espanha, não tem, então porque não funciona também em Portugal?
Vão agora chamar os consumidores de fachos? O proteccionismo possível passa principalmente agora por aí, por nós próprios, e na hora de comprar, o poder é nosso.
Haja orgulho caramba!
Dizer que isto não tem futuro é só para os derrotistas. É demasiado fácil.
O orgulho é um sentimento natural dos seres humanos. Sabe tão bem! Não sentem quando os clubes portugueses têm grandes vitórias lá fora? No dia seguinte não parece que tudo corre mais fácil, é tudo mais leve, parece que tudo corre bem?
Então imaginem ter orgulho no País e em vós próprios, que é algo muito maior, e tudo correria muito melhor.
Portugal não é só o Estado. Dos políticos não podemos esperar nada, a não ser que vão mudando lugares no parlamento e a vez de fazer o bota a baixo, até que fialmente apareça alguém que tenha capacidade para sair desse circulo vicioso e ser superior ao bota-abaixo e ser realmente inovador e andar com isto prá frente. Portanto do Estado só temos o poder de esperar pacientemente por essa altura.
Portugal também somos nós no nosso dia a dia. Temos de trabalhar, mas trabalhar BEM. Não podemos pensar em fazer tempo a esperar pelas 8 horas estar sempre naquela rotina aborrecida.
A depressão é uma realidade e afecta na realidade as pessoas reais. É uma questão de quimicos. Pode ser tratado com quimicos anti-depressivos, ou pode ser ultrapassado focando-nos em nós próprios, percebendo o que está errado connosco e ESFORÇANDO-NOS para passo a passo (pois não é de um dia para o outro que se acaba com a depressão) irmos melhorando a nossa vida. Daí que o orgulho tenha um papel TÃO importante. O orgulho é um dos remédios para a depressão. Uma pessoa com orgulho tem de ser uma pessoa que gosta e está satisfeita consigo própria. Lá está de novo o circulo vicioso, os portugueses cada vez têm menos motivos para sorrir, para ter orgulho, então cada vez estão menos satisfeitos consigo próprios, então isso vai implicar no rendimento no trabalho e na relação com os outros.
Há falta de orgulho nos trabalhadores, nos empresários e nos politicos.
-Os politicos são beras, não têm orgulho, logo não se dão ao trabalho de dar o litro por todos nós, passando a dar o litro por eles próprios.
-Os empresários não têm orgulho, logo acham que pagar impostos é um prejuizo que mais vale não pagar (e nem é muito punido), logo em vez de se unirem contra a «investida estrangeira» e cresceram para não serem comidos, o que fazem é vender tudo ao melhor preço, etc, etc.
-Os trabalhadores ao verem isto tudo, com salários na mesma, não havendo a valorização de quem é bom em deterimento dos contactos... assim não dá, né? Ninguém é de ferro. Trabalhador desmotivado é trabalhador a meio-gás. Não admira que a produtividade não suba.
Passem a festejar os dias nacionais. Nos ultimos anos parece que há vergonha em os celebrar. É mais um dia feriado, pra fugir ao martirio do trabalho. Aproveitem para lembrar os nossos antepassados e usá-los como exemplos de optimismo, de luta e vitória contra as adversidades. Lá está... voltar a ter orgulho. Há que aproveitar e considerar esses dias como dias para melhorar a saúde mental dos portugueses. Considerem como uma terapia de grupo.
Não pensem só nos tempos do Salazar, que aquilo era uma cena «muita pesada», muita má, que erá só torturas e guerras e sofrimentos e faltas de liberdades, etc, que ele é que celebrar os dias nacionais, que portanto celebrar Portugal é ser-se facho. Fogo, vão dar uma volta! O gajo não volta mais. Esqueçam o mau, lembrem o bom. Desde quando dizer VIVA PORTUGAL é mau? Será que o passado foi só o Salazar?
Porque não se lembram dos descobrimentos? Das guerras pela restauração da independencia. Aquilo era uma vida brutalmente difícil comparado com o que temos hoje, e no entando se pensassemos se nós os portugueses do presente seriam capazes de «transplantados» para aquele tempo seriamos capazes de fazer o mesmo, não seriamos capazes de fazer o mesmo. Tempos em que a sobrevivência era literalmente uma questão de vida ou morte. Hoje em dia já desesperamos se apagarmos por acidente a pasta dos Favoritos da net.
Olhemos para o passado como inspiração e não como remorso. A bem da nossa saúde mental, e para o melhor desempenho de nós próprios como pessoas e depois no conjunto como País.
Ena Dunca!! O que já escrevi! HEHEHE :P
Afinal tinhas-me roubado o que tinha da ponta da lingua, mas afinal ainda havia qualquer coisa escondida na garganta.
Espero ter feito sentido. :P
Tenho postar isto lá no blog! :)
Pensem no que disse que não doi nada foi escrito no momento, de coração aberto, isento de partidarites.
Ter orgulho em ser portugues, e por aí fora não é ser-se um «porco nacionalista» de direita.
Mudar o mundo não é uma coisa tão abstrata. Começa connosco mesmo, depois na nossa familia, no bairro, concelho e........vai subindo até chegar ao topo. Já disse 1000x, o orgulho não vem de cima, vem de baixo. Senão bem podem esperar sentados.
Xauzinho
e ja agora... http://ma-lingua.blogspot.com :)"
Não podia deixar de fazer a pub, LOL!